Quem pecou?!

Banho, espumas de sabonete, bolhas de idéias e pensamentos.

Ponho-me a pensar sobre Jesus e os seus discípulos discorrendo sobre a cegueira de um homem: "Mestre, quem pecou para que ele nascesse assim? Os pais ou ele próprio?

O Mestre: "Ninguém oras, mas assim ocorreu para que fossem manifestadas as obras de Deus."

Na ocasião o homem foi curado. Penso eu que, as obras de Deus foram manifestadas na vida dele e daqueles que assistiram ao milagre.

E hoje, quando algum ente querido morre ou é acometido por alguma doença grave, e quando passamos por alguma dificuldade no trabalho, faculdade ou vida familiar? Quem pecou?

Podemos dizer se tratar das obras de Deus manifestando-se? Em quais aspectos? Por que Deus não impediu o fato? Onde estaria Ele na ocasião?

Eu costumo dizer que algo que nos diferencia é a forma como observamos-reagimos a certos problemas-situações que nos acometem. Afinal, o sol nasce sobre os justos (ou, que assim se julgam) e sobre os injustos (ou, que assim são julgados), o que quer dizer que as doenças, mortes, problemas, dificuldades podem acontecer com todos, sem excessão.

O que nos diferencia dos demais humanos? No que nos fazemos melhores? Digo eu, somos diferenciados (também) quando nossas atitudes-pensamentos são baseados em amor. Em verdade digo o que digo baseado no que Cristo nos ensinou, pois, o amor do Pai está em nós e nada mais natural do que amar como Ele amou, ou morrer tentando.

Quem recebe perdão, perdoa. Quem amor, ama. Deveria ser natural.

Onde quero chegar? Gostaria que pensássemos que Deus não é nosso empregado-mordomo e que o Seu agir nós não entendemos hoje, amanhã, porém, entenderemos.

Que pensássemos não sermos melhores ou maiores do que ninguém, antes aquele que quer ser grande, seja o menor e sirva. Somos seres em constante transformação. Mas essas já são questões para uma outra reflexão, rs.

Penso, logo escrevo. Clayton.