segunda-feira, 28 de junho de 2010

Crentes super-poderosos

Estava lembrando hoje de um fato que ocorreu a mais ou menos uns dois anos atrás. Estávamos eu e minha esposa mostrando umas fotos de nosso casamento para um casal de amigos evangélicos pentecostais até o tutano. Acontece que uma de nossas "madrinhas de casamento" estava com um vestido amarelho tomara-que-caia muito chamativo, hahahaha, e além disso - pasmem - bronzeada de praia.

A esposa desse meu amigo, olhou apavoradíssima a foto e perguntou logo em seguida: "ela é crente?" ao que respondemos que sim, ela perguntou de novo: "ela? tem certeza?", ao que respondemos enfatizando o fato de não apenas ser crente, mas fazer parte do círculo de oração da igreja, hahahahha. Coitada a irmã ficou apavorada demais. Na ocasião eu pude perceber que ela (pentecostalíssima) tinha na verdade um desejo enrustido de fazer a mesma coisa, mas como os costumes da "igreja" não permitiam, ela achava um absurdo total uma irmã de outra igreja fazer o que ela não podia fazer, entende mais ou menos o que quero dizer?

Complicado esse lance do pode ou não pode que a instituição religiosa coloca sobre as pessoas, esse peso, essa culpa, esse pecado, muito complicado, pq as pessoas deixam de viver em função de "não fazer pq é pecado" e o pior, atribuem todos esses mandamentos de homens à DEUS. Aí, essa irmã super-santificada-separada-sacerdotisa acaba se achando no direito de colocar Deus na parede, em suas orações, em suas "palavras proféticas", em tudo. Oram e acham que Deus é seu empregado e tem que fazer conforme ela quer.

Bom, essa é a minha opinião, é o que eu tenho visto e ouvido.
Fiquem na Paz

domingo, 27 de junho de 2010

Livro: Uma Graça que poucos desejam

Me cadastrei no site, baixei, estou na metade e gostando muito, portanto recomendo. Mais um livro do Rev. Caio Fábio, dessa vez tratando de ofertas e tudo relacionado a elas. Descobri através dessa leitura que na verdade eu nunca ofertei, apesar de já ter contribuído muito com a obra e que meu coração é realmente de pedra, apesar de chorar na presença do Pai. Aprenda finalmente o verdadeiro sentido da oferta, e a vontade de Deus para a mesma. Se abra para a essa leitura e deixe ela impactar a sua vida como impactou a minha. Converta-se desse evangelho falido que é pregado e aprenda o verdadeiro Evangelho através dos Evangelhos e dos ensinamentos apostólicos.
O livro pode ser encontrado no site do autor: CaioFabio.net, tanto para baixar como para comprar por R$13,00.

EDIT: Gostei do livro, acabei lendo todo em Pdf e, descontente em ter somente a versão digital, fui na livraria e comprei.

Livro: Avivamento Total

Comprei, li, gostei e recomendo o livro Avivamento Total do Rev. Caio Fábio.
Pode ser encontrado no site oficial do autor: CaioFabio.net por R$18,00 ou para aqueles que gostam de lêr no computador há a versão em pdf no mesmo site, bastando apenas se cadastrar para efetuar o download, desse e de muitos outros títulos. Aproveite porque a leitura é maravilhosa, bem explicado, bem direcionado, bem intencionado, hahaha. Gostei muito e recomendo a todos, mudou um pouco a minha forma de ver e viver o avivamento, infelizmente temos uma visão de avivamento como pulos, gritos, linguas estranhas, profecias e coisas mais, compreendemos através do livro que avivamento verdadeiro e completo vai muito além disso. Ele trata a questão do Avivamento de uma visão que eu, particularmente, nunca tinha visto.
"O cristão como verdadeiro modelo para a sociedade da qual faz parte. Muito se tem ouvido falar sobre o Avivamento. Mas será que este tão discutido Avivamento vem sendo praticado pela Igreja Cristã no Brasil? Neste livro você poderá conhecer algumas manifestações enganosas de Avivamento, as quais o autor denomina de 'Avivamento à Brasileira'. Apresenta-se, também, a busca do verdadeiro Avivamento Total como única forma da Igreja sobreviver às mais diferentes crises e, assim, poder se tornar modelo para a sociedade da qual faz parte."

Quebra de maldição

E o anjo Gabriel, virou para Maria e disse: “olha, tu serás mãe do Messias, do Salvador do mundo, mas antes é necessário fazer uma campanha de sete semanas de quebra de maldição – hereditária”.

Ao que Maria respondeu: “Ué, mas por que seu anjo?”.

- “Ah, olha a genealogia de José seu marido, tem no mínimo umas duas pessoas aí bizonhas: Davi, adúltero e assassino cruel e essa tal de Raabe, rodava bolsinha antes de ser mãe de família”.

Esse teria sido o diálogo do anjo Gabriel com Maria nos dias de hoje.

Em Mateus, no capítulo um, nós temos a listagem da genealogia de Jesus, e eu só vejo gente igualzinha eu e você, cheias de pecado, limitações, dificuldades.

Então, pergunto eu pra você, por que hoje nós temos que fazer campanha de quebra de maldição se a maior campanha já foi feita através da “conspiração do Pai” que se deu através dos séculos? E que culminou com o “escandalo da Cruz de Cristo”?

Sim, pois a Salvação foi anunciada desde a criação do mundo.

Impossível é para nós fazer campanha de quebra de maldição hereditária, pois, a maior hereditariedade não podemos quebrar, que é a herança de Adão. Somos então seres humanos passíveis de erros, pecados e quedas. O que podemos buscar sempre é a nossa transformação através da renovação do entendimento (consciência) com a ajuda do Espírito.


 Romanos capítulo 12 verso 2:

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

Se liga! Beijos.

Eu vou e pronto!

Segue abaixo o texto de Atos capítulo 21 versos 10 à 17:

“Demorando-nos ali alguns dias, desceu da Judéia um profeta chamado Ágabo; e, vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o Espírito Santo: Assim os judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios. Quando ouvimos estas palavras, tanto nós como os daquele lugar, rogamos a Paulo que não subisse a Jerusalém. Então, ele respondeu: Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. Como, porém, não o persuadimos, conformados, dissemos: Faça-se a vontade do Senhor! Passados aqueles dias, tendo feito os preparativos, subimos para Jerusalém; e alguns dos discípulos também vieram de Cesaréia conosco, trazendo consigo Mnasom, natural de Chipre, velho discípulo, com quem nos deveríamos hospedar. Tendo nós chegado a Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria.”

Uma coisa me chamou a atenção nessa passagem: o fato de Paulo, mesmo sabendo da profecia de Ágabo acerca de sua prisão, ter resolvido ir até Jerusalém.
Na minha humilde e limitada concepção, Paulo fez isso por que “comprou seu barulho”, ele queria pregar o Evangelho, falar das boas novas de Cristo Jesus, e mesmo após ouvir Deus revelando através de Ágabo o que lhe esperava, não se acovardou, não se intimidou, mas creu que o mesmo Jesus que lhe aparecera no caminho era Aquele que estaria com ele, na morte ou na vida, na prisão ou na liberdade, na alegria ou na tristeza, em todo tempo. Afinal quem nos separará do amor de Deus? Nada, e sabe por que, nada? Por que somos fortes? Merecedores desse amor? Por que fazemos nossos esforços, pagamos nosso preço? Definitivamente não, mas apenas e tão somente por que Ele nos amou primeiro, nos resgatou, nos chamou, nos guarda e nos livra a cada dia, independente de quão bons possamos ser. É esse o amor de Deus, manifestado através de Cristo.

Agora voltando para a história de Paulo, eu gostaria de meditar convosco em coisas que eu vi, vejo e verei até o findar de meu tempo nessa vida. Tenho visto pessoas correndo atrás de profecias, revelações, visões, homens que pregam mensagens de vitória – principalmente financeira – ou que pregam muito bem, com eloqüência e etc. Isso tudo com qual finalidade? Digo eu, para massagear o seu ego, nutrir as suas vaidades, crer em um Deus que pode ser comprado com ofertas, com dízimos, crer em uma salvação que passa longe do amor de Deus. Sim, pois hoje nós os que cremos – em Cristo - achamos muitas vezes que a salvação vem de nós e é para nós, tornamo-nos mais “santos” e mais feitos participantes das “promessas” do que os próprios judeus, povo do antigo pacto.

Um Deus que não liga nem um pouco para os órfãos, viúvas, necessitados, esse é o Deus que muitos tem pregado e adorado. Fato é que se Tiago estivesse por aqui a coisa ia ficar feia pro lado dele, é to falando do Tiago que escreveu “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.”

Difícil olhar para esse Deus e compara-lo ao Deus de Paulo, esse mesmo, que foi a Jerusalém para ser preso. Paulo, sim, que naufragou com o barco muitas vezes e isso não o fazia parar. Você tem ouvido falar de naufrágio nesses últimos dias? Claro que não, ninguém quer falar de luta, de aflição, de correntes – só de quebra –, apenas se ouve falar sobre Pedro, o barco, e o “andar sobre as águas”. Sim é fácil pautar a vida nos milagres alheios, ou nos que a Bíblia nos relata. Muito lindo falar de Naama e sua cura milagrosa.

É difícil, fazer como Paulo? Ir de encontro à prisão, à prova! Eita cristão era Paulo, nós somos saquinho de pipoca meu mano(a) – botou uma quenturinha agente pula logo.
Enquanto nós massageamos nosso ego e buscamos nas profecias a direção para nossa vida e até para nossa salvação, temos um mundo perecendo, pois vos falta amor, até o nosso esfriou.

Se liga! Abraço. 

Odres e Vinhos

Mateus 9:14-17:
“Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós, e os fariseus, muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? E disse-lhes Jesus: Podem, porventura, andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão. Ninguém deita remendo de pano novo em veste velha, porque semelhante remendo rompe a veste, e faz-se maior a rotura. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás, rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.”
Não vou me ater muito aos versículos 14 e 15 visto que os mesmos tornam-se de fácil compreensão quando entendemos que:
  1. Jesus é o Noivo;
  2. Os discípulos eram “individualmente” convidados para o casamento (filhos das bodas);
  3. Os discípulos eram “coletivamente” a Noiva do Senhor.
Passarei agora a explicar que, odres eram peles e couros de animais confeccionados de várias maneiras e utilizados como garrafa a fim de conservar bebidas.
Não se põe vinho novo em odre velho, pois o mesmo já não tem elasticidade. Vinho novo deve ser colocado em odres novos. Da mesma maneira não se remenda tecido velho com tecido novo, pois maior será a ruptura.
Você me pergunta: tá, mas o que isso tem a ver comigo? Simples, o vinho novo são os ensinos de Jesus sobre arrependimento, novo nascimento, Graça e outras coisas mais ensinadas pelo Próprio e que podem ser facilmente percebidas nos Evangelhos e nas epístolas paulinas.
E o odre velho? São os antigos preceitos da Lei e da tradição dos anciãos (se Deus assim permitir falaremos mais delas em outra ocasião). Da Lei diz o Senhor que veio cumprir e na cruz cumpriu plena e satisfatoriamente, reconciliando com Deus todos os homens, judeus ou gentios e quem quer que fosse, ou melhor, seja.
Tá irmão, entendi, mas e os tecidos? Simples meu querido, quer dizer a mesma coisa, roupa velha, preceitos e Leis antigas que não mais se aplicavam e que não poderiam se misturar com as novas (lembra do fermento de fariseu que faz levedar toda a massa?). Não se pode mesclar o Evangelho de Jesus com a lei, como muitos tem feito – misericórdia quero e não sacrifício.
Mateus 9:13:
“Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.”
Ou estamos no tempo da Graça ou estamos debaixo da Lei e deixando levedar a massa inteira. Quer seguir a lei, então terá que segui-la inteiramente, e o apóstolo amado disse que isso não é possível (e nem necessário), então vamos parar de misturar Lei, misticismo, numerologia e coisas mais ao Evangelho meu caro.
Os fariseus e os discípulos de João (provavelmente instigados pelos anteriores) acreditavam (vide v.14) que a Graça de Deus, ou seja, o favor imerecido podia ser merecido (que coisa não?) através de sacrifícios (jejum) duradouros (muitas vezes).
Jesus veio para “quebrar” esse ensino, abolir a conquista de bênçãos, Graça, salvação ou o crédito que muitos davam a esses ensinos, através de obras da Lei (legalismo purinho). Acorda irmão, sai fora dessa teologia da “troca”, da “barganha” com Deus e vai viver o puro e verdadeiro Evangelho.
Romanos 3:24
“sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,”
Romanos 4:16
“Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o qual é pai de todos nós”
À que é da lei significa a posteridade. Ou seja posteridade da lei e posteridade que é da fé de Abraão, ou seja, TODOS nós.
Romanos 11:6
“Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.”
E quantos de nós tem anulado a graça e temos “barganhado” a nossa salvação através das obras?
Gálatas 2:21
“Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.”
É, amigo, muitos tem “invalidado” através de ensinos errôneos o sacrifício de Cristo.
Gálatas 5:4
“Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.”
Efésios 2:5,8
“estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),”
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.”
Está, portanto, proibido ou abolido o jejum? De maneira nenhuma, o apóstolo Paulo jejuava.
2 Coríntios 11:27:
“em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez.”
Jesus nos ensinou que há castas de demônios que só saem com jejum e oração.
Mateus 17:21:
“Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.”
Mas jejum não salva ninguém querido, mas é pela Graça e isso não é por obra nenhuma que façamos, mas é dom de Deus.

Comentários sobre João e o seu evangelho

Alguns comentários de alguém sobre o evangelho que o apóstolo João escreveu.
 João capítulo 7.10-18
v.16– de quem é a doutrina ?
v.17 – não devemos nos justificar, as pessoas que quiserem fazer a vontade de Deus compreenderão se a doutrina que seguimos é nossa ou se é de Deus.
v.18 – como reconhecer quem fala de si próprio, ou seja, segue sua própria doutrina?
 v.15 – os judeus maravilharam-se pois Jesus não havia freqüentado as melhores escolas rabínicas da época, como poderia dominar tão bem a Lei e Os Profetas? Jesus passa a explicar que fala da parte dAquele que o enviou.
 v.24 – A justiça aparente não deve ser usada para julgar caso algum. Devemos, no entanto, julgar segundo a reta justiça. E quando digo “julgar”, aqui, não falo de ao próximo, mas as nossas próprias atitudes (vide v.22 e 23). Jesus não julga os judeus, mas pede que eles mesmos façam seu próprio julgamento.
 João capítulo 8.1-11
                 Engraçado ver como Jesus não condenava a ninguém ao contrário de nós, que vivemos para condenar o nosso próximo por qualquer atitude que aos nossos olhos pareçam contrárias a nossa “santidade” tão pura e imaculada quanto a própria santidade de Deus.
                Triste constatar que vivemos dias tão maus como aqueles, pois naqueles dias os judeus hipócritas fizeram sua auto-análise e viram que tinham tantos pecados quanto àquela adúltera, sendo assim impossível apedreja-la, ainda mais após a argumentação do nosso Senhor.

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